Como é Que é Meu Irmão?
quinta-feira, 28 de julho de 2016
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Vazio
Sem saber para onde ir, sem saber quem realmente era, no peito apenas um vazio...
O coração ainda batia, o sangue ainda pulsava, podia senti-lo em suas veias, mas era como se já não mais existisse.
Sentia apenas uma tristeza inexplicável, um desespero incontrolável. Nunca, até aquele exacto momento havia sentido tal dor. Por mais que pudesse imaginar, nunca poderia prever...mas era isso, era o que lhe restava.
Caminhando pela rua escura, sem destino, sem objectivo, apenas andando, esperando que seu peito aberto pudesse terminar de se dilacerar, mas sabia que isso não aconteceria, porque a ferida aberta era ilusória, não era seu corpo que padecia, era sua alma que sangrava.
Não tinha medo, nada pior podia acontecer, seu pior pesadelo já era real, ninguém mais podia lhe ferir, ou magoar. O que passava pela sua mente eram apenas perguntas:
Poderia respirar novamente sem precisar tamanho esforço?
Desejaria continuar a viver?
Conseguiria abrir e fechar os olhos sem que as lágrimas corressem?
Essas eram perguntas sem resposta. Agora, ali, sozinha lhe restara apenas a lembrança de um doce sorriso, de um grande amor, de uma eterna lembrança.
Na havia mais esperanças, nem planos, nem sonhos. Deixará para trás. A sete palmos ficou sua maior realização, sua maior conquista, seu maior tesouro, seu único filho, sua razão de viver... a partir de agora partir era só questão de tempo... Ah! E o tempo, cruel, que até aquele momento havia voado, desde então haverá de se arrastar...
sábado, 27 de setembro de 2014
Vida de blogueiro
Minha mulher quer ver o blog crescer
Mas nem sempre sei o que escrever
Só sei escrever em forma de rima
E nem sempre a rima combina
Com muita vontade de rimar
E saber do que todos os dias falar
Sei que isso gera mais visitas
E o blog dar nas vistas
São temas de actualidade
Amores e outras felicidades
Uma noticia de outro mundo
Futebol também e assunto
As vezes é apenas opinião
Outras vezes coisas do coração
Queremos muito escrever
E com o blog vencer
E depois...
Dizem que é só uma passagem
Um novo rumo, uma viajem
Há quem acredite em paraíso
Eu disso, já nem preciso
Um outro canto, um novo lar
Que muitos vão se encontrar
Uma cidade, ou deserto
Nem muito longe, ou bem perto
Há quem diga que tudo acaba
Que vida pós morte é uma fábula
Fechado os olhos não há sentença
Aos vivos resta saudade intensa
Muitos não querem pra la ir
Mas qualquer dia vão partir
Não sei ao certo no que crer
Apenas que Independe do querer
Digo entao que se despeça
Pois não há riqueza que impeça
Da nossa partida estamos certos
Fiquemos, ou não boquiabertos
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Como é? Crise em Portugal? Sim, de pensamento
Tempos de crise, ou crise de pensamentos?...
Depois de muitos anos em que Portugal viveu sobre domínio de Reis, passou por ditadura. Derrubou a ditadura sem um único tiro. A guerra dos cravos, chegando assim a democracia, tendo agora liberdade de pensamento, mas vivendo numa pobreza constante. Até que no ano de 1986, entramos na comunidade européia.
E começa Portugal a receber dinheiro aos milhões, para atingirmos uma igualdade social com os outros membros da comunidade. Estradas, subsídios para a agricultura, saneamento básico, entre muitas outras ajudas, mas as ajudas particulares que rechearam os bolsos de muitas pessoas.
Depois de estarmos perto de uma Europa igual, mas nossos pensamentos nunca foram iguais. Fomos e somos tristes de pensamentos. Quem recebe um dia também paga.
E começou a crise, as lágrimas os choros sem fundamentos. Todas essas infraestruturas continuam aqui, sem fronteiras por quase um continente. Mas não esta difícil, está pior que antes, pensamentos de povo pobre de espírito. Povo aventureiro que navegou o desconhecido, saqueou ouro, mas a aventura é heróica. Cofres cheios na ditadura, evaporou-se o dinheiro. Milhões da Europa, gastamos sem controle, na hora de pagar não temos, é crise.
Sim, crise de um povo pobre de pensamentos, que ficou mais pobre ainda. Povo que espera sentado, na esperança que tudo aconteça...
Sentimentos, sem sentido...
Distintos são esses sentimentos
Plenitude ou descontentamentos
Alegria igual a felicidade
Tristeza total, e inconformidade
Mas podemos influenciar quem nos rodeia?
Seria a energia passada em cadeia?
Como seria possível essa constante
Se no mundo há muita gente ignorante?
Totalmente alheio ao sentimento do outro
Buscando apenas o seu conforto
Não se importa com o pensar do vizinho
Prefere ser feliz sozinho
Mas há momentos de infelicidade
Que atinge, em tempos a humanidade
Essa todos querem dividir
Como se dela fossem fugir
As dores compartilhando sem parar
Na busca de o outro rebaixar
Tentando assim a auto-estima elevar
Mesmo sabendo que vai falhar
Mas há também o triste-feliz
Está satisfeito e infeliz
Apesar da dor que sente
Alegria alheia lhe faz contente
O amor que sente é tão grande
Esconde as lágrimas e o sorriso expande
Para trazer paz à quem ama
Esconde sua dor com muita gana
Na luz ou na escuridão, nos caminhos do coração
Assim em sentidos opostos, seguem sem razão
Tristeza sem fim, ou alegria completa
Felicidade é a palavra certa
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