terça-feira, 9 de setembro de 2014

A existência de Deus decidida em Tribunal


O conhecido julgamento do macaco, nome dado pelos meios de comunicação, aconteceu em 25 de Julho de 1925. Durante onze dias houve o julgamento do professor norte-americano John Thomas Scopes, ele ensinava biologia e foi processado pelo Estado do Tennessee por, supostamente, ensinar a teoria da evolução em uma escola publica. 
John Thomas Scopes

Foi o primeiro julgamento a ser transmitido pelo rádio ao país inteiro, devido a grande repercussão do caso ganha-lo era fundamental.
O mais interessante é que nenhum dos lados, defesa ou acusação, tinham provas de quem estava certo, afinal como provar a teoria da evolução? 
E, seria possível comprovar com fatos a existência de um Deus?


O juiz alegou que houve erros técnicos no julgamento, já que na acusação haviam três teses :



- Primeira, Deus criou o mundo em seis dias, e um descansou;

- a segunda tese falava de Adão, Eva e serpente;
- Terceiro, a crença de uma inteligência superior pré-existente.


Após nove minutos o júri decidiu que o professor era culpado, juiz John Raulston, fez uso do bom senso ao impedir que o réu cumprisse a pena imposta. Dessa forma o professor foi condenado a pagar uma multa de 100 dólares pelo crime cometido.


Fatos interessantes do julgamento:


- o juiz não permitiu que a defesa chamasse cientistas para depor como testemunhas;

- o professor John Scopes não depôs no próprio julgamento;
- o condenado escreveu uma auto-biografia, em que descreve não ter certeza que falou sobre a teoria da evolução;
- o advogado de acusação,  William Jennings Bryan, um democrata que já havia sido candidato a presidência dos Estados Unidos em três ocasiões era considerado uma celebridade.
- O julgamento virou filme em 1960, Inherit the Wind (O Vento Será sua Herança).
- Bryan, ao acusar o professor, fez uma defesa apaixonada do criacionismo, e apenas seis dias após a decisão do tribunal morreu devido a um enfarte.




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